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A Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) e a Agência Judaica, em parceria com Juventude Judaica promoveram no dia 02 de novembro, na Sinagoga do Colegio Renascenca, um evento em Recordação aos 21 anos do assassinato de Itzhak Rabin.
A homenagem teve inicio com a apresentação do monologo “Meu Saba”, protagonizado pela atriz Clarissa Kahane. Inspirado no livro “Em Nome da Dor e da Esperança”, o espetáculo girou em torno da autora-personagem Noa, interpretada por Clarissa, durante os 30 segundos que antecederam o discurso que ela faria em homenagem ao avô, o então primeiro ministro de Israel, Itzhak Rabin, assassinado por um judeu radical em 1995.

Após o monólogo que emocionou o público presente, a Sinagoga foi palco de um caloroso debate sobre polarização, tolerância e liberdade de expressão, com a participação do politico Eduardo Jorge e da jornalista Rosana Hermann, que se juntaram a atriz.

Eduardo Jorge relembrou personalidades e líderes assassinados tais como Gandhi, John F. Kennedy, Martin Luther King e até mesmo John Lennon, que apesar de não ser um político, fazia propaganda contra a Guerra do Vietna. “Assim como Rabin, diversas personalidades que buscavam soluções construtivas para a paz, tiveram suas vidas ceifadas. destacou. A política da violência e da guerra foi uma constante no século XX. Espero que a cultura da paz e o diálogo entre o homem e a natureza possam dar a tônica no século XXI”, disse.

Para Rosana Hermann, a Internet traz a última chance do ser humano dar certo no planeta Terra. “Com a tecnologia acessível a todos, conseguimos enxergar a nós mesmos e também sentir os dramas individuais que acontecem em outras partes do Planeta. Porém, ao mesmo em tempo em que nos solidarizamos com a dor do outro, a cultura do ódio também é alimentada na Internet. Precisamos aprender a exercer a tolerância”, complementou.

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