O sobrevivente Ben Abraham discursou durante o Ato de Yom Hashoá na Hebraica

No último dia 19 de abril, a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), organizou dois atos para marcar o Yom Hashoá – Dia do Holocausto e o Heroísmo , quando se honra a memória dos 6 milhões de judeus assassinados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

O primeiro aconteceu na parte da manhã, quando cerca de 200 alunos dos de cinco escolas judaicas da capital paulista, Beit Yaacov, Bialik, Iavne, Peretz e Renascença, trocaram as salas de aula por uma visita ao Cemitério Israelita do Butantã, onde realizaram uma cerimônia junto ao Monumento em Lembrança aos Mártires e Heróis do Holocausto, com o tema “Resistência”.

A noite, em parceria com o clube A Hebraica e CIP, aconteceu o Ato Central de Yom Hashoá, que teve como tema 70 anos da morte de Janusz Korczak. Este é o pseudônimo do médico pediatra e educador Henryk Goldszmit, que, paralelamente ao seu trabalho como educador organizava colônias de férias para crianças de famílias operárias e orfãs. De uma fidelidade total à causa da criança, Korczak recusou-se a salvar sua própria vida quando, em 1942, acompanhou um grupo de duzentos órfãos retirados do gueto de Varsóvia até o campo de concentração de Treblinka, onde foi morto.

Ato contou com a presença marcante da juventude

O ato, que contou com a presença marcante da juventude, teve o acendimento de 6 velas por sobreviventes do Holocausto e jovens dos movimentos juvenis, em memória aos 6 milhões de judeus assassinados no Holocausto. Performances doa juventude da Hebraica e dos movimentos juvenis, leitura de poesia, discursos e orações conduzidas pelo rabino Ruben Sternschein e pelo chazan Avi Bursztein, que entoou a reza El Male Rahamim.

O ato teve o acendimento de 6 velas

No dia anterior, 18, por iniciativa das Lojas Maçõnicas Co-irmãs, Rei David, Rei Salomão, Manuel Tarnovschi, Fraternidade Canaã, Jurisdicionadas ao GOSP e David Iampolsky, Memória e Tradição, Perfeita União, União 112, Zohar e Roberto Muszkat da GLESP, o Grande Oriente de São Paulo (GOSP) realizaram um ato publico solene, decretando a data como o Dia Maçônico da Tolerância entre os Povos, Raças e Religiões servindo, não só para lembrar das vitimas dos Holocaustos a que a Humanidade passou e vem passando, mas como um marco da vitoria da Tolerância e Fraternidade. A solenidade contou com a presença do vereador Floriano Pesaro, que assinou o projeto de lei ao lado de representantes Armênios, Negros, Bahaís e Judeus.

Floriano Pesaro assina projeto de leidecretando a data como o Dia Maçônico da Tolerância entre os Povos, Raças e Religiões