Esta segunda-feira, 18 de janeiro, foi feriado nacional nos Estados Unidos, em homenagem a Martin Luther King Jr. Este é um dos três feriados no país dedicados à lembrança de uma pessoa. Centenas de sinagogas recordaram a data.

Os judeus se envolveram fortemente no movimento pelos direitos civis nos EUA. O rabino, teólogo, ativista social e místico Abraham Heschel, um dos principais líderes religiosos no século 20, foi um dos apoiadores de King.

Após o assassinato de King, a primeira pessoa com quem a esposa dele conversou foi Heschel. Ela lhe pediu que ajudasse a dirigir o serviço religioso. “Martin Luther King é um sinal de que Deus não abandonou os Estados Unidos. Ele nos foi enviado, sua missão é sagrada… Eu convoco todos os judeus a ouvir sua voz, compartilhar sua visão, seguir seu caminho. O futuro dos EUA depende da influência de King”, havia dito o rabino dez dias antes da morte do líder negro.

Leia matéria especial postada pela Conib em 2013, sobre a relação entre negros e judeus nos EUA, na década de 1960.