ENTREM E APROVEITEM BEM – É a nova portaria da Hebraica

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Por Magali Boghuchwal

A nova portaria, à rua Alceu de Assis, facilita o acesso às atividades esportivas, culturais, recreativas, e estimula a permanência dos sócios por mais tempo naquela área onde funcionarão o Espaço Bebê, a banca de jornais e a sonheria da Dulca

Agora é oficial. Sócios e convidados já podem conhecer e utilizar a nova portaria à rua Alceu de Assis, que encurtou o trajeto entre a quadra do Centro Cívico e a Praça Carmel, o Ginásio dos Macabeus, todos os setores até a Sede.

“É um lugar para as pessoas encontrarem os amigos, lerem ou simplesmente observarem os jogos, enquanto tomam um café”, afirma o presidente do clube, Avi Gelberg, ao apresentar o local aos ex presidentes do clube, aos integrantes da Diretoria Executiva e amigos que foram ao clube nos dias que antecederam Rosh Hashaná.

A nova portaria foi aberta ao público pouco depois, como passagem para o interior do clube, e até o final deste mês será concluída e marcada com programação e atividades especiais a instalação da Sonheria Dulca, da banca de jornais e do Espaço Bebê. Itens essenciais como as catracas, o acesso do estacionamento e a Central de Atendimento já estão à disposição do público. A velha portaria, da rua Angelina Maffei Vita, será destinada unicamente aos alunos da Escola Alef-Peretz e durante o horário escolar.

“Foi muito boa essa separação das portarias da escola e do clube, porque muitas vezes o espaço na Angelina fi cava tumultuado. Isso acontecia principalmente às sextas-feiras, quando todos os alunos saem à mesma hora e ficava difícil sair ou entrar no clube por ali. Acho que vai ficar mais organizado”, afirmou a administradora Patrícia Weizman Goldberg, mesmo antes de conhecer a nova entrada.

A conclusão deste novo acesso será seguida da fase 1B do projeto de readequação das áreas do clube proposto pela atual diretoria. “Agora vamos trabalhar na atual Sala de Internet, onde vai funcionar o Departamento Médico. A área sob a passarela que dava acesso à portaria da rua Angelina Maffei Vita será aberta para dar lugar ao Fit Center, cujo espaço será adaptado para o judô. Muita coisa ainda vai acontecer nos próximos meses”, disse o presidente Avi Gelberg.

“Essa nova fase apresentará desafios tão grandes quanto os que enfrentamos com a nova portaria”, afirma Sérgio Schillis, da Amarant, a construtora que executou o projeto da Bacco Arquitetos Associados. “O associado não tem ideia do que foi necessário fazer para chegar a esse resultado. É o que chamamos de retrofit estrutural: fizemos um remanejamento estrutural nas vigas para elevar o pé direito, especialmente na área do estacionamento. E na área interna do Centro Cívico, perfuramos muitas vigas para elevar as tubulações e também para aumentar a altura (o tal pé direito)”, descreveu o engenheiro.

“A partir da estrutura do Centro Cívico, da década de 1970, e dagaragem, da década de 1980, surgiu um conjunto moderno. Onde existiam salas e espaços mal ou subaproveitados ou utilizados por poucos associados hoje temos uma área que atende a um fluxo maior de pessoas e também serve para a convivência com serviços como o Espaço Bebê, por exemplo”, garante Schillis.

Se comparar com a portaria da rua Angelina Maffei Vita, Sérgio destaca o fato de que não há escadas, facilitando o acesso para pessoas de todas as idades e condições. “Vai mudar toda a dinâmica de deslocamento no clube”, afirmou. Para a Amarant, a obra faz parte do cotidiano da empresa. “Em geral somos contratados para trazer soluções em obras complexas e em prazos curtos. O desafio foi trabalhar sem interromper o funcionamento normal do clube, evitando trazer transtornos para o sócio e a vizinhança. Etapas como derrubar vigas antigas e construir novas, montar estruturas metálicas e outros itens, produzem muito ruído e com o prazo que tínhamos nos levou a operar nos fins de semana, então algumas dificuldades tiveram que ser enfrentadas, mas o resultado deixará todos muito satisfeitos.

“Agora tudo depende do uso que os só- cios darão a esse espaço em frente à quadra do Centro Cívico. Quando a Sonheria Dulca começar a operar, ali vai se tornar um local para encontros, conversas. O lugar vai ficar gostoso para passar um tempo antes ou depois de nadar, jogar tênis, trazer as crianças para uma aula e quaisquer outras atividades. O excesso de ruído será neutralizado pelo tratamento acústico empregado, e tenho certeza, será um lugar bem animado”, antecipa.

Visual renovado

Com a transferência do fluxo de entrada e saída dos sócios para a nova portaria, será possível avaliar o quanto a paisagem do clube mudou nos últimos três anos. Com novos concessionários e a reforma de locais tradicionais como a doçaria Amor Aos Pedaços e o Cantinho do Seu Manoel, o movimento na Praça Carmel aumentou. O exterior e interior da Escola Maternal foram repaginados e ela foi ampliada. O parque aquático agora pode ser visto porque as cercas vivas foram trocadas por paredes de vidro circundando as piscinas. Ainda vale mencionar os vestiários sob as quadras de tênis, a Barber Shop, o co-working do Merkaz, que ocupa o primeiro andar onde era o cabeleireiro e cuja obra de remodelação recentemente entregue vem sendo muito elogiada pelas clientela. A cada vez que acompanha um visitante ou anda sozinho pelo clube, Avi Gelberg estufa o peito de entusiasmo.

“Ver o clube com movimento de gente em todos os lugares, se divertindo, estudando, comendo ou descansando é o que me dá prazer. Mal posso esperar para a nova portaria estar funcionando plenamente”, suspira.

Revista Hebraica São Paulo
Outubro 2017
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