O professor Chezy Barenholz Ph.D.da Universidade Hebraica de Jerusalém, considerado um dos maiores especialistas no tratamento do câncer, com mais de 30 patentes e de 300 artigos científicos publicados, cumpriu agenda no Brasil entre os dias 20 e 22 de outubro, a convite da Sociedade Brasileira Amigos da Universidade Hebraica de Jerusalém (UHJ).

Apesar de pouco tempo na capital paulista sua extensa agenda incluiu palestras na USP, no Hospital Israelita Albert Einstein, na Livraria Cultura e em evento da Câmara Brasil Israel de Comércio e Indústria, onde relatou sua experiência de sucesso com um dos medicamentos mais importantes para a medicina moderna na luta contra o câncer, o Doxil, e deu detalhes sobre os avanços das nanodrogas, capazes de transportar medicamento para uma determinada área do corpo com menos toxicidade e efeitos colaterais no tratamento de doenças oncológicas, neurodegenerativas e também na osteoartrite.

Acompanhado de Pablo Kiezelstein, diretor da UHJ e de sua esposa Hanna, o especialista também visitou a FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), entidade com a qual a Universidade Hebraica mantem acordo para cooperação de pesquisas desde 2009. Durante o encontro com Celso Lafer, presidente da Fundação, discutiram perspectivas de ampliação da parceria envolvendo pesquisadores dos dois países.

“O apoio da FAPESP é fundamental às pesquisas no Estado de São Paulo, incluindo aquelas em parceria com instituições de outros países. Esse suporte permite que projetos de pesquisa em áreas de interesse comum com Israel possam ser feitos em conjunto, envolvendo, além de infraestrutura, também a concessão de bolsas, para que haja mobilidade entre os pesquisadores em nível internacional”, destacou o professor Yechezkel Barenholz.

Ao final de sua visita, ele fez questão de frisar a importância da mobilidade entre os pesquisadores dos dois países: “a cada ano, mais cientistas israelenses visitam o Brasil, para conhecer de perto o nível das pesquisas feitas no país. Isso tem gerado uma troca crescente, visto que o número de pesquisadores brasileiros que passam períodos nas universidades israelenses também tem aumentado significativamente”.

Para Jayme Blay, presidente da Sociedade Brasileira Amigos da Universidade Hebraica de Jerusalém (UHJ), a visita foi extremamente proveitosa, pois o professor teve a oportunidade de brindar diversos públicos com seu conhecimento e vasta experiência.

Crédito fotográfico – Eliana Assumpção (fotos Livraria Cultura)

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