Jornalistas no portal de entrada de Auschwitz

Jornalistas de renomados veículos de comunicação da América Latina viajaram a convite do Congresso Judaico Latino-Americano (CJL) à Polônia e Israel, para conhecer um pouco da memória e história do povo judeu antes e durante a 2ª Guerra Mundial, e o que construíram a partir das cinzas, o que só foi possível pelo apoio da Fundação Safra e do Fundo Comunitário do Estado de São Paulo.

Para Jack Terpins, presidente do CJL e idealizador desse projeto, foi fundamental mostrar a esses profissionais, que atuam como multiplicadores, esse trágico capítulo da história, e deixar com que eles sozinhos, tirassem suas conclusões, e testemunhassem o que de fato aconteceu.

Os jornalistas percorreram locais emblemáticos que se tornaram parte da história do mais terrível capítulo da história recente, e viram como em Israel o povo judeu construiu uma pátria, mesmo alquebrados como estavam pelo Holocausto, tornando-se uma sociedade democrática, uma referência em várias áreas do conhecimento e cultura.

Na Polônia, visitaram pontos emblemáticos da história do Holocausto e da vida pré-guerra, como Auschwitz-Birkenau, Kazimiersz, as praças de deportação de Varsóvia e Cracóvia, o cemitério de Varsóvia etc. Já em Israel, puderam ver a pujança de um povo que se tronouuma democracia, acolhedor, e com uma teconologia de ponta. E, para isso, ouviram palestras e puderam conversar com personalidades como o jornalista Henrique Cymerman, responsável pela biografia de Shimon Peres, um ícone; o deputado Shai Hermesh, que os recebeu na Knesset; visitar o Coral Vozes da Paz, formado por crianças muçulmanas, cristãs e judias, conhecer o Hospital Sheba, e encerrar a viagem com uma visita ao Yad Vahem.

Segundo Ari Peixoto, da TV Globo, mesmo indo a um lugar de tão horrenda memória, acredita que, como jornalista, tinha a obrigação de conhecer…” Faz parte da história, e para nós, jornalistas, é matéria-prima…”.
Já Ariel Palácios, do jornal ‘O Estado de São Paulo’, a visita foi muito importante, e mostrará aos leitores, algo que acrescentará muito às suas vidas e o modo como a levam.

Clóvis Rossi, do jornal ‘Folha de São Paulo’, que já publicou artigos a respeito, afirma ter voltado com mais perguntas do que respostas, e sorveu cada instante da viagem.

Terpins acredita que, através desse projeto, um maior público conhecerá e irá repensar sobre o que de fato aconteceu, e espera, que finalmente, não se possa mais negar esse terrível capítulo da história recente.